FICHA DE NICOL

Nome: Nicol Absirto de Carvalho
Idade: 16
Reino: Atena
Elemento : Luz
Armadura: Sagitário

Psicológico

: Persistência, bondade , paciência , coragem, são sem dúvida seus atributos psicológicos mais notáveis, é um bom aprendiz e observador, pacifico: luta se necessário e não mede esforços para ajudar e proteger aqueles que ama e confia, não gosta que o insultem ou desrespeitem a ele a aos que tem algum apreço e por é muito respeitador e não subestima ninguém, apesar de ser pacífico tem uma técnica e leitura de combate invejável, graças a um treinamento rigoroso,consegue evoluir de forma imprevisível ao longo da luta. É tímido até conhecer melhor qualquer pessoa, por falar pouco expressa muito os sentimentos através de olhares e sorrisos, não é de andar muito em grupo, só quando necessário,

Aparência

: De mãe Brasileira e Pai grego, sua aparência é uma mescla das duas naturalizações, possuindo tom de pele: moreno claro, olhos e cabelos castanhos, estatura mediana com 1,74m altura e 77kg de massa corporal, distribuída uniformemente, dando-lhe um aspecto físico atraente sem manchas ou músculos hipertrofiados, sua face lisa sem sardas possui um sinal abaixo do olho esquerdo na parde da maça, destacam-se por seus olhos grandes, nariz pequeno de ponta arredondada, boca pequena e queixo fino.

História

Em uma noite fria do ano de 1997, mais precisamente no dia 27 de novembro, nasce em Atenas, Grécia, Nicol Absirto de Carvalho, uma criança saudável e forte, filho de Sarah Menezes de Carvalho, que na época fazia mestrado na Grécia onde estudava democracia ateniense, onde conheceu Nicomedes Absirto, Professor de História na universidade onde Sarah fazia seu mestrado,pai de Nicol.
Apesar de uma separação precoce de seus pais, Nicol vivera como uma criança normal; brincando, fazendo amigos e estudando, ele sempre demonstrou uma grande bondade nos olhos, com gestos simples de carinho que conquistavam todos ao seu redor. Ele foi morar com a mãe no Brasil, logo que seus pais se separam quando ele ainda tinha dois anos de idade, sendo criada por ela e seus avós, até que 4 meses depois de completar seus 8 anos de vida, sua mãe faleceu depois de lutar por 10 meses contra um câncer tardiamente descoberto. Após a morte de sua mãe ele moraria com os avós, porém seu pai que nunca havia dado sinal de vida desde a separação, apareceu exigindo a guarda do filho, com a intenção de leva-lo para Grécia, mesmo contra a vontade dos avós, ele conseguiu a guarda do filho por meio de processo judicial e o levou para a cidade onde nicol havia nascido.
O pai de nicol, buscou conquistar o filho desde do dia que o conheceu e durante 1 e meio eles moraram em Atenas, passando por aceitação, brigas e ganho de confiança e com alguma dificuldade Nicol aos poucos aprendendo a gostar do pai e admira-lo por sua inteligência e orgulho, depois de muitas duvidas e questionamentos eles finalmente começavam a se entender, até que quando ele estava pra completar seus 10 anos em um passeio de carro quando nicol e seu pai voltavam pra casa, um acidente fatal: um caminhão desgovernado batera de frente ao carro de seu pai, que morreu na hora.
Um homem que devia estar próximo do local do acidente, é o primeiro a chegar no local e se aproximar em busca de sobreviventes encontra no banco traseiro um menino desmaiado, mas vivo, com apenas alguns arranhões, ao olhar o estado do carro ele lembra de um aviso que recebera a dias atrás e se assusta: "Em alguns dias você terá que fazer uma escolha difícil, seja qual for sua escolha, leve-a ao santuário.". O homem morava em uma das vilas protegidas pelo santuário na Grécia, e pra sua humilde casa, o menino dormiu por quase dois dias, quando acordou, o homem que o retirou do carro acabado lhe contou da forma milagrosa como nicol havia sobrevivido e tudo que tinha visto, e o jovem ao ficar a par de tudo chorou como nunca tinha chorado, apesar da pouca idade já tinha uma noção de mundo e se perguntava porque tanta coisa ruim o acontecera e o que faria a partir dali.
Foi então, o homem que o salvara, lhe contou sobre o aviso que recebera dias antes de um conhecido e contou o que sabia soube o lendário santuário e sobre as lendas dos cavaleiros que protegiam a terra e seu poder infinito, o jovem garoto então decidiu que queria se tornar um cavaleiro e contou ao homem de seu desejo pedindo ajuda para encontrar o santuário, dizendo que queria se torna um cavaleiro para ser forte e proteger a todos que ele amasse, contando que não queria perder mais ninguém querido e que faria de tudo se fosse possível pra se torna o mais forte de todos. Vendo coragem e determinação nas palavras do menino o homem finalmente se revela como um cavaleiro e conta a verdade por trás da verdade, dizendo que sentiu do local do acidente um forte energia e foi até lá para verificar, quando chegou viu que o poder que ele sentiu vinha do garoto, e que essa energia provavelmente o salvou no acidente, então disse a frase que Nicol nunca esqueceu: "Essa energia se chama COSMO, e eu serei seu mestre, farei de você um cavaleiro de Atena!".


Teste narrativo

Os anos se passaram e meu o árduo treinamento, parecia estar próximo do fim, eu já conhecia minha constelação protetora, meu cosmo já estava em amplo desenvolvimento, e depois de descobrir meu elemento de luz eu começava a ter domínio sobre ele, mas quando questionava ao meu mestre o que faltava para conseguir minha armadura de prata, ele sempre dizia que ainda faltava uma coisa, mas que ainda não era hora de descobrir.
Enquanto treinava uma técnica que tinha acabado de aprender, em uma tarde ensolarada nos arredores do santuário em um bosque que existe por lá, meu mestre se aproximou como de costume, calmamente sempre com passos suaves, e aquele olhar serio de quem nunca estar para brincadeiras, que ele sempre dizia que era uma forma de sempre demonstrar respeito a todos que o olhassem, ele me passou aquilo que se eu fizesse de forma correta poderia ser meu ultimo teste, ele recebeu um comunicado do santuário contando, que em uma vila próxima daqui estavam acontecendo de forma constante saques e roubos e que algumas pessoas estavam desaparecendo de forma inexplicável, as suspeitas eram de que um cavaleiros negro, (cavaleiros que foram renegados pelo santuário e que foram proibidos de viver em comunidade, sendo eles isolados nos lugares mais distantes.)que havia escapado e estava causando tais problemas e pediu que eu fosse investigar.
A vila não era tão distante de onde estávamos, em alguns minutos cheguei lá, vestindo um sobretudo deixando amostra apenas meu rosto entrei no vilarejo,que não era muito diferente dos que existiam naquelas áreas, muito simples, as casas feitas de madeira, também simples, as poucas pessoas na rua andavam notadamente assustadas, caminhando a passos largos e com olhar tenebroso, a maioria mulheres com filhos agarrados em suas pernas ou crianças de colo, caminhando pela vila notava-se algumas casas abandonadas, muito lixo nas ruas e muito medo nas pessoas.
Até que algo me chamou a atenção em um beco, escuro ouvi alguns gemidos e sussurros, quando me aproximei curioso, notei oque já suspeitava, uma mulher de meia idade, estava sendo advertida por um jovem, o rapaz a ameaçava com uma faca no pescoço e com a outra tapava sua boca, notando que eu havia sentido a presença deles naquele local, quando percebeu que já os tinha visto, me olhou nos olhos e não pensou duas vezes jogou a mulher no chão e saiu correndo pelo beco, fui atrás dele e em poucos metros o alcancei, com o salto, pulei na sua frente, ele assustado tentou dar meia volta e fugir, porém antes que ele o fizesse, segurei seu braço armado e o joguei contra parede, ele de imediato começou a chorar , pedindo clemencia já temendo pela morte, dizendo que não era culpa dele e pedindo perdão, então olhei em seus olhos, era nítido seu sentimento, era medo, não..era desespero!. Decidir escuta-lo, apesar de ter aprendido a não ter piedade por quem maltratasse uma pessoa indefesa, ele me contou ainda chorando, que se não fizesse ele mararia sua mãe, e seus amigos, e então desamarrou um saco que tinha na cintura e me mostrou, não era um saco muito grande, mas o suficiente para algumas varias moedas, pequenos pães e frutas, ele contava que todo os dias roubava moedas e alimento, para proteger a mãe e falou que não podia fazer anda porque alguns amigos dele já foram mortos porque não conseguiram cumprir a meta e ele não queria morrer.
A raiva que senti do garoto se transformou em pena, e então me pedi que levasse até esse homem, o jovem ainda me advertiu dizendo que ele era muito forte e que eu morreria se o enfrentasse, eu apenas o olhei e ele não só parou de chorar como decidiu me levar até ele. Eu sabia, que muito provavelmente esse homem era o que eu procurava e se o levasse ao santuário com certeza, ganharia minha armadura, então não havia porque não ir apesar de não conhecer o garoto.
Ele me levou pra dentro da uma floresta densa, que fica logo depois de uma das saídas da vila, já era começo da noite e já era uma pouco difícil de se enxergar, andamos por volta de uns 10min adentro da floresta até nos aproximamos de uma cabana, tão simples quanto as do vilarejo, nos arredores da cabana a mata era mas aberta a vegetação baixa, uma alteração feita pelo homem sem duvida, e como se tivesse no pressentido o homem saiu da casa assim que pisamos na parte de vegetação baixa, dava pra sentir um cosmo repleto de ódio vindo dele, era um homem alto, forte de olhos e cabelos negros,ele também usava um sobretudo deixando apenas seu rosto amostra, quando viu o jovem atrás de mim, perguntou quem eu era e ordenou que eu fosse embora imediatamente sem questionar ou morreria ali mesmo, o garoto sussurrou em meu ouvido, que era ele o homem e que sua mão estava trancada dentro da casa, pedi pra ele se afastar e perguntei quem o homem era, ele apenas disse que me mataria se eu não saísse dali, então falei que vim mando do santuário e que iria levá-lo, ele riu de minhas palavras e me perguntou se eu era um cavaleiro, respondi que não, mas que mesmo assim iria leva-lo por ordem do santuário, ele riu mais uma vez e jogou seu sobretudo no chão, deixando amostra sua armadura, foi a primeira armadura que vi, uma armadura toda negra com detalhes que pareciam de um lobo, então se identificou como cavaleiro negro de lobo, e me atacou emanando um cosmo repleto de ódio, e com um soco me lançou uma rajada de vento poderosa, eu vi o golpe, podia desviar, mas notei que o garoto assustado ainda estava atrás de mim, se me esquivasse ele levaria o dano em cheio e com seu corpo frágil com certeza morreria, então eu não consegui, eu fiquei e recebi o golpe em cheio, nunca tinha sentido tamanha dor,meu corpo foi jogado para cima e cair no chão, cuspi sangue no chão e notei que não tinha forças pra me levantar, mas o que mais me intrigava era: por que, não desviei?? quis proteger o garoto?? mesmo sem nem conhece-lo?? por que??
Eu, ouvi um cavaleiro negro rindo e me chamando de fraco, falando que notou que eu podia desviar e mesmo assim recebi o golpe pra proteger um garoto, dizendo que assim nunca me tornaria cavaleiro, me deixou em dúvida,será que ele tem razão?? dai comecei a lembrar, do meu passado, do treinamento, dos ensinamentos do meu mestre e do motivo que me levou a torna-me cavaleiro, então eu entendi, eu quis proteger o garoto sim!, mesmo não o conhecendo, porque ele confiou em mim, ele acreditou que eu podia ajuda-lo e se eu não o fizesse ele perderia a mãe, sei como é viver sem mãe e não quero isso para ninguém, reunir forçar e me levantei com algum esforço.
Olhei para traz, vi o jovem assustado e sorrir com um olhar sereno, ele me devolveu um olhar curioso e logo depois sorriu de volta, eu percebi meu poder não é para mim, o cavaleiro questionou minha força para levantar, mesmo depois de ter recebido o golpe e avançou dizendo que daria o golpe final, eu fechei os olhos e senti, algo queimando em mim, como nunca senti antes, meu cosmo parecia querer explodir,sentir naquele momento pelo que eu tinha que lutar, em posição de combate concentrei meu punho no ponto direcionado ao cavaleiro que começou a para de avançar, com olhar amedrontado, ao sentir o cosmo que emanava do meu corpo, mas já era tarde pra fugir, disparei um soco com toda força que tinha, e um rastro de luz seguiu meu soco até atingir o cavaleiro negro que após o golpe caiu paralisado e com armadura toda rachada.
Sorrir para o jovem e ele correu agradecendo, em direção a cabana, demostrando uma felicidade plena, e entrou na cabana, logo em seguida, notei aqueles passos suaves vindo em minha direção, com o mesmo olhar sério mas com um leve sorriso, ele veio em minha direção, eu não pude nota-lo, mais ele me seguiu desde de quando sair do bosque, quando chegou perto ele apenas disse: Você estar pronto!.